Trombone

Sopro

Instrumento de bocal de tubo cilíndrico excepto no último terço do comprimento em que se torna cónico, transformando-se progressivamente num pavilhão. Há duas espécies de trombones: trombone de varas e trombone de pistões. O trombone de varas trem um timbre mais puro e consegue-se nele melhor afinação e é o único que se emprega na orquestra sinfónica. É constituído por uma secção de tubo deslizante com o qual o instrumentista varia o comprimento do tubo, produzindo assim diferentes as diferentes notas da escala.

Construiu-se em vários tamanhos, mas o tamanho preferido, e o único que se usa actualmente, é o trombone tenor. O timbre do trombone de varas é majestoso e imponente. Pode ser considerado o baixo do trompete embora o seu timbre seja mais solene e menos brilhante. Quando executado em fortíssimo a sua potência pode dominar uma orquestra. É um instrumento de alto poder dramático. 

Dos instrumentos da orquestra actual, o trombone foi o primeiro a aparecer com a configuração que tem hoje. Bach e Haendel usaram-no ocasionalmente nas suas obras. Mozart deu-lhe grande relevo sobretudo nas óperas D. Giovanni e Flauta Mágica e também no Requiem. Beethoven introduziu os trombones no último andamento da 5ª Sinfonia. Mas só a partir de Berlioz e Wagner é que o trombone passa a ser membro efectivo da orquestra.

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência. Leia mais
Ok